Corresponde do SBT conta como está clima na Venezuela um dia antes das eleições presidenciais

Os venezuelanos vão às urnas neste domingo (28) para as eleições presidenciais. O correspondente do SBT, Marcelo Torres, está na capital do país, Caracas.

Por conta das eleições, todas as fronteiras terrestres da Venezuela foram fechadas. Na principal delas, próximo a cidade de Cúcuta, na Colômbia, muita gente ficou frustrada por não conseguir passar. Entre eles, representantes do Partido Popular (PP), da Espanha.

Já o assessor para assuntos internacionais da presidência brasileira, Celso Amorim, foi bem recebido pelo governo. O chanceler Ivan Gil disse a ele que a Venezuela respira um ambiente de paz e que o poder eleitoral organizou o processo de maneira impecável.

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O clima nas ruas de Caracas de fato é pacífico, mas existe um suspense no ar: se a eleição será limpa e se o resultado será respeitado. Esses mesmos questionamentos, em outros anos, desanimaram muitos eleitores. Desta vez o cenário é outro. A votação é assunto nos bares e restaurantes, nos táxis e nas escolas. Todo mundo com quem eu conversei disse que vai votar.

A instalação das urnas na sexta-feira (26) foi acompanhada por fiscais contra e a favor do governo. Houve problemas em algumas unidades, mas até a oposição disse que o número foi baixíssimo e que as pessoas não devem levar isso em consideração. Um esforço pra estimular o comparecimento.

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Quem vê as multidões reunidas por Nicolás Maduro e Edmundo Gonzáles no fechamento das campanhas, é levado a pensar que a disputa será acirrada. E pode ser que seja, mas não há certeza do humor do eleitorado devido a um grande número de pesquisas com resultados contraditórios.

Num quesito, Maduro já ganhou: o da propaganda. Em toda capital, só se vê o rosto dele estampado nos outdoors. Nenhuma imagem de Edmundo.