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Conselho de Segurança da ONU aprova resolução para garantir ajuda humanitária em Gaza

Texto aprovado, no entanto, não exige o fim imediato dos bombardeios no território palestino

Conselho de Segurança da ONU aprova resolução para garantir ajuda humanitária em Gaza
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Após duas semanas de negociação e muitos adiamentos, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução para garantir o aumento de ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza. O texto aprovado, no entanto, não exige o fim imediato dos bombardeios no território palestino.

O número de mortos -- estimado em 20 mil pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas -- é avalizado pelas Nações Unidas e pode ser muito maior por causa dos milhares de desaparecidos que ainda estão sob os destroços.

A ofensiva israelense fica mais forte à medida que aumenta a pressão por uma trégua. Nesta sexta, moradores do campo de refugiados de Bureij foram orientados a deixar a região.

Mesmo com uma nova pausa nos bombardeios, as condições poderão não ser as mesmas das do mês passado, quando centenas de israelenses e palestinos foram libertados.

O Hamas divulgou um comunicado confirmando que não aceita devolver reféns se não houver um cessar-fogo permanente. Do outro lado, Israel avisa que a guerra só vai acabar quando o país atingir seus objetivos: destruir o grupo palestino e libertar todos os sequestrados.

No Conselho de Segurança da ONU, a frase que pedia o fim imediato das hostilidades foi retirada do texto aprovado. Com abstenção da Rússia e dos Estados Unidos e 13 votos a favor, o braço mais poderoso das Nações Unidas aprovou apenas o aumento da ajuda humanitária para os palestinos.

O representante do Brasil, embaixador Sérgio Danese, defendeu a libertação dos reféns e a proteção de alvos civis e lembrou que isso não é apenas uma questão ética ou moral, mas respeito às leis internacionais.

A ajuda que entra no território palestino é controlada pelos israelenses, que afirmam que não há fome em Gaza, bem diferente do que diz a ONU, que aponta que a fome extrema já atinge mais de 25% da população.

Na batalha de versões, alguns fatos são incontestáveis. Nem o Hamas, nem Israel tem condições de negar o alto custo dessa guerra para aqueles que não moveram peça nenhuma pra que ela acontecesse.

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