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Palestinos famintos cercam caminhões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza

Pela primeira vez desde o início da guerra a ajuda entrou pelo território israelense

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Caminhões levando ajuda humanitária para a Faixa de Gaza
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Aliados europeus de Israel voltaram a pedir um cessar-fogo neste este domingo, 17 de dezembro, após uma série de tiroteios, incluindo a morte acidental de três reféns israelenses. Também ocorrerem protestos no país para a retomada das negociações com os líderes do Hamas em Gaza. Nesta segunda-feira (18), o  Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, fará uma visita ao país. Washington expressa um crescente desconforto com as baixas civis, mesmo enquanto fornece apoio militar e diplomático.

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A guerra que já dura 10 semanas devastou grandes partes do norte de Gaza, matou milhares de civis e levou a maioria da população para a parte sul do território sitiado, onde muitos estão em abrigos lotados e acampamentos de tendas. Cerca de 1,9 milhão de palestinos - cerca de 90% da população de Gaza - fugiram de suas casas.

Segundo o governo de Israel, pela primeira vez a ajuda humanitária passou diretamente de Israel para Gaza neste domingo, com 79 caminhões entrando por Kerem Shalom. Outros 120 caminhões entraram via Rafah, juntamente com seis caminhões transportando combustível ou gás de cozinha, disse Wael Abu Omar, porta-voz da Autoridade de Passagens Palestinas.

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Os palestinos estão sobrevivendo com uma pequena quantidade de ajuda humanitária. Dezenas de pessoas desesperadas cercaram os caminhões de ajuda, forçando alguns a parar, derrubando caixas de mantimentos e as carregando.

As equipes humanitárias afirmam que ainda está longe de ser suficiente. "Você não pode entregar ajuda sob um céu cheio de ataques aéreos", disse Juliette Touma, porta-voz da agência da ONU para refugiados palestinos, em redes sociais, enquanto a agência estimava que mais de 60% da infraestrutura de Gaza foi destruída na guerra.

O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel "continuará lutando até o fim", com o objetivo de eliminar o Hamas, que desencadeou a guerra com seu ataque em 7 de outubro ao sul de Israel e prometeu trazer de volta os aproximadamente 129 reféns. 

*Com informações da agência Associated Press. 

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