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Governo Milei anuncia 'sanções severas' contra manifestações

Recém-empossado, presidente argentino deve enfrentar primeira greve nacional já no dia 20 deste mês

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Milei durante sua posse
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A ministra da Segurança Nacional da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou nesta 5ª feira (14.dez) um pacote de sanções contra quem organiza e participa em protestos de ruas no país. No dia 20 de dezembro, os movimentos sociais vão às ruas para celebrar o 'Argentinazo", manifestação que durou dois dias em 2001 e levou a renúncia do então presidente Fernando de la Rua.

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Ao anunciar as medidas, a ministra de Javier Milei foi firme contra o fechamento de ruas por manifestantes. "É hora de acabar com esta metodologia que tudo o que faz é gerar a desordem total e absoluta e o descumprimento da lei, além de não proteger quem quer levar a vida normal e pacificamente", frisou.

Segundo Bullrich, as quatro forças federais, mais o Serviço Penitenciário Federal, vão intervir contra cortes, piquetes e bloqueios, sejam parciais ou totais. Ainda segundo ela, a intervenção será feita de acordo com os códigos processuais do país. "Se houver crime em flagrante, eles poderão intervir", colocou.

De acordo com o ministra, manifestações na calçada serão aceitas. Sobre como será o uso da força em caso de descumprimento, Bullrich informou: "Para levar a cabo às medidas, as forças utilizarão a mínima força necessária e suficiente, proporcional à resistência".

Essa é uma das várias medidas anunciadas pelo governo recém-empossado de Javier Milei. Na 3ª feira (12.dez), ele anunciou um pacote econômico com dez medidas para mudar a economia da Argentina.

Entre as novidades estão, além da já anunciada redução do número de ministérios pela metade, a desvalorização de 54% do peso argentino, aumentando o dólar de 354 para 800 pesos; corte de subsídios a tarifas de serviços públicos e transportes; fim das obras públicas e a abertura das importações. Haverá um corte de 34% no funcionalismo público.

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