OMS libera leite de vaca para bebês de 6 a 11 meses que não mamam
Entidade afirmou que item é rico em fonte de nutrientes essenciais, como proteína, magnésio e zinco
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um novo guia alimentar infantil para orientar as famílias sobre introdução alimentar e uso de fórmulas. No documento, a entidade libera o uso de leite de vaca para bebês de seis a 11 meses que não são amamentados, assim como o uso de fórmulas lácteas infantis.
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Em relação ao uso de leite de origem animal, a OMS orienta para tipos pasteurizado, evaporado reconstituído (mas não condensado), fermentado ou iogurte natural. Leites aromatizados ou adoçados, por sua vez, não são recomendados para a faixa etária.
"Embora o leite materno seja preferível, nessas situações, outro leite é necessário para atender às necessidades nutricionais do bebê. O leite animal é uma importante fonte de nutrientes essenciais, incluindo proteínas, cálcio, potássio, fósforo, magnésio e zinco. A proteína do leite estimula o fator de crescimento semelhante à insulina-1, importante para aquisição de massa óssea e crescimento", explicou a OMS.
No caso da necessidade do uso de outro leite no lugar do materno dos 12 até os 23 meses, a organização considera que não há evidências suficientes para recomendar o leite de vaca desnatado ao invés do integral ou o leite vegetal no lugar do animal. Já os leites que têm adição de açúcares não são apropriados para consumo dos bebês.
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A introdução de alimentos complementares deve ser iniciada a partir dos seis meses de idade. Alimentos de origem animal, incluindo carne, peixe ou ovos, devem ser consumidos diariamente, assim como frutas e hortaliças. Quando houver consumo limitado de peixe, ovos e vegetais, recomenda-se o consumo de mais leguminosas, nozes e sementes.