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"Isso precisa parar", diz chefe da ONU sobre aumento de mortes em Gaza

António Guterres classificou número de vítimas como "inaceitável" e voltou a pedir cessar-fogo humanitário

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Reprodução/ONU
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, reiterou, no domingo (19.nov), o pedido de cessar-fogo humanitário na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Pelas redes sociais, o diplomata afirmou que o conflito já deixou muitos mortos, incluindo em abrigos da agência para os Refugiados da Palestina.

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"A guerra no Médio Oriente está a ter um número impressionante e inaceitável de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, todos os dias. Isto precisa acabar. Reitero o meu apelo a um cessar-fogo humanitário imediato", escreveu Guterres.

O mesmo foi dito pelo Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, que afirmou que o deslocamento forçado de milhares de palestinos pode ser constituído crime de guerra. Os ataques israelenses contra infraestruturas civis também vão contra o Direito Internacional, uma vez que já deixaram mais de 11 mil mortos em Gaza.

"Isso tem que parar. A humanidade deve vir em primeiro lugar. Um cessar-fogo -- por razões humanitárias e de direitos humanos -- é desesperadamente necessário", disse Türk.

Os apelos por um cessar-fogo humanitário em Gaza ocorrem em meio ao avanço da ofensiva terrestre de Israel na região. Nesta 2ª feira (20.nov), as tropas israelenses afirmaram que estão expandindo as operações no norte, alertando os moradores do campo de refugiados Jabalia, o maior de Gaza, a deixarem o local. 

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Na última semana, os ataques foram feitos, sobretudo, em hospitais. Isso porque os soldados israelenses afirmam que o Hamas possui centros de comando embaixo de unidades de saúde, utilizadas como "cobertura" para evitar ataques. As operações israelenses chegaram até o hospital Al-Shifa, onde havia milhares de pacientes e abrigados.

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