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Chanceler alemão se opõe a cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

Olaf Scholz afirmou que pausa israelense daria espaço para o Hamas se recuperar

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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse, no domingo (12.nov), ser contra a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Apesar do alto número de vítimas na região, o político enfatizou que uma pausa nas hostilidades israelenses poderia permitir que o grupo extremista Hamas se recuperasse, obtendo novos mísseis para ataques.

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"Admito francamente que não creio que os apelos a um cessar-fogo imediato ou a uma longa pausa - o que equivaleria quase à mesma coisa - sejam justos, porque isso significaria, em última análise, que Israel deixaria ao Hamas a possibilidade de recuperar e obter novos mísseis", disse Scholz. Ele defendeu, contudo, pequenas pausas humanitárias.

A declaração do chanceler alemão acontece em meio ao aumento de apelos por um cessar-fogo em Gaza. Os constantes bombardeios aéreos, bem como a ofensiva terrestre de Israel, já deixou mais de 11 mil mortos, enquanto o desabastecimento de insumos e energia resultou no desligamento do Al-Quds, o segundo maior hospital da região.

Na última 6ª feira (10.nov), o presidente da França, Emmanuel Macron, instou Israel a pôr fim aos bombardeamentos para poupar os civis em Gaza. Em entrevista à BBC, o político afirmou ainda que pretende trabalhar para um cessar-fogo para proteger todos os palestinos que não têm relação com as ações do Hamas. 

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"Hoje civis são bombardeados. Esses bebês, essas senhoras, esses idosos são bombardeados e mortos. Portanto, não há razão para isso nem legitimidade. Por isso, instamos Israel a parar. Não há outra solução senão uma pausa humanitária, indo para um cessar-fogo, que nos permitirá proteger todos os civis que não têm ligação com terroristas", disse Macron.

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