Brasil condena ataques em Israel
Itamaraty expressa condolências e diz que não há justificativa para o uso da violência
Cido Coelho
O governo brasileiro, por meio do Ministério de Relações Exteriores, publicou nota oficial condenando o ataque do grupo palestino Hamas em Israel, que aconteceu na manhã deste sábado (07.out) e deixou mais de 100 mortes e 700 feridos.
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O Itamaraty reforça que não há justificativa para o uso da violência, sobretudo contra civis e que exorta todas as partes para dar fim a escalada da situação para conter a guerra.
"Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação".
A nota ainda relembra que este ano é o 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo e acontece diante deste cenário violênto.
Confira abaixo a nota na íntegra:
Governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza, provocando a morte de ao menos 20 cidadãos israelenses, além de mais de 500 feridos. Expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel.
Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação.
Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.
O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina.
Na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão.
O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz.