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Putin defende entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Presidente russo afirmou que órgão deve admitir países com influência para resolver questões internacionais

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu, na 5ª feira (5.out), que o Brasil tenha um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A declaração foi feita durante fórum em Moscou, capital, onde o líder russo afirmou ser necessário "adaptar-se às demandas atuais e à evolução global".

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"É evidente que o Conselho de Segurança da ONU deve admitir países que desempenham um papel importante nos assuntos mundiais e que, devido ao seu potencial, têm a capacidade e a influência necessárias para resolver questões internacionais cruciais", disse Putin. Além do Brasil, o presidente russo citou a Índia e a África do Sul.

Atualmente, o Conselho de Segurança da ONU, criado após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, é formado por cinco membros permanentes: Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia. O Brasil, por sua vez, faz parte dos integrantes rotativos, ao lado do Gabão, Gana, Emirados Árabes Unidos, Albânia, Equador, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.

Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, líderes mundiais começaram a defender a reforma do órgão central da ONU, responsável pela manutenção da paz e segurança global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está entre os que defendem a expansão, alegando que o Conselho está "paralisado" e não representa o mundo contemporâneo.

"A geografia de 1945 não é a mesma. Não podemos continuar com membros do Conselho fazendo guerra. Eles são membros do Conselho, decidem a guerra sem sequer consultar o conselho. Foi assim nos Estados Unidos contra o Iraque, a Rússia contra a Ucrânia, a França e Inglaterra contra a Líbia. Ou seja, eles mesmos desrespeitam as decisões do Conselho de Segurança e por isso precisamos tentar mudar", defende Lula.

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A expansão do órgão, no entanto, pode ser feita apenas se todos os membros permanentes votarem de maneira unânime. Em setembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu a ampliação do órgão, bem como o secretário de Estado francês para o Turismo e a Francofonia, Jean-Baptiste Lemoyne.

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