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Mulheres saem às ruas pedindo direito ao aborto na América Latina

Manifestação simultânea reuniu público no Brasil, Chile, México, Argentina, Equador, Caracas e El Salvador

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Reprodução/Twitter PPActionCA
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Milheres de mulheres foram às ruas, na 5ª feira (28.set), para protestar contra a criminalização do aborto e pedir a legalização do procedimento em países da América Latina. O movimento conjunto, realizado no Dia Internacional do Aborto Seguro, contou com bandeiras verdes, que se tornaram o símbolo do movimento "onda verde" na região.

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No Brasil, as manifestações aconteceram em diversas partes do país. A maior foi realizada na cidade de São Paulo, na Avenida Paulista, onde o grupo saiu em defesa da interrupção voluntária da gravidez e de uma legislação que defina o aborto como problema de saúde pública. 

O movimento ocorreu no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga a ação que pode legalizar o aborto até 12 semanas de gestação. Atualmente, o procedimento é permitido apenas em casos de estupro, risco à vida da gestante ou fetos anencéfalos. A relatora, ministra Rosa Weber, votou a favor da autorização pouco antes de se aposentar. 

O caso gerou repercussão entre parlamentares da oposição, que planjeam realizar um plebiscito para consultar a população sobre descriminalização ou não do aborto no Brasil. A decisão se soma a outras medidas que colocam em lados opostos a Corte e o Congresso Nacional, como o marco temporal da terra indígena e o piso de enfermagem.

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Além do Brasil, as manifestações foram realizadas no Chile, Argentina, Equador, Caracas e El Salvador. No México, as mulheres aproveitaram para comemorar a decisão da Suprema Corte, que derrubou todas as penas criminais federais para o aborto, alegando que as antigas leis eram inconstitucionais e violavam os direitos das mulheres no país.

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