Publicidade
Mundo

Ucrânia confirma morte do comandante da frota russa no Mar Negro em ataque na Crimeia

Península da Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014, tem sido um alvo frequente de bombardeios

Imagem da noticia Ucrânia confirma morte do comandante da frota russa no Mar Negro em ataque na Crimeia
comandante morto
• Atualizado em
Publicidade

Um ataque russo com drones e mísseis perto de Odessa danificou a infraestrutura portuária, um silo de grãos, um hotel abandonado e matou duas pessoas, na noite deste domingo (24.set). Ainda era madrugada quando os bombeiros tentavam apagar o fogo causado pelo impacto dos mísseis. Foram 19 drones, dois mísseis supersônicos, além de 12 convencionais, em um dos mais intensos ataques a uma única cidade desde o início do conflito. A maioria, garante Kiev, foi interceptada pelo sistema de defesa antiaéreo.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

A Rússia tem continuamente atacado instalações portuárias e de armazenamento de cereais em Odessa desde que retirou um acordo de guerra que permitia as exportações de cereais da Ucrânia para países que enfrentavam a ameaça da fome.

Odessa voltou a ser alvo dos russos depois que a sede da marinha da Rússia, na Crimeia, foi bombardeada na última 6ª feira (22.set). Nesta 2ª feira (25.set), o governo da Ucrânia anunciou que 34 oficiais russos foram mortos. Entre eles, está o comandante da frota de navios e submarinos no Mar Negro. Os russos não confirmaram a morte do almirante Viktor Sokolov. Os ucranianos também não apresentaram evidências das mortes que alegam ter causado.

A Península da Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014, tem sido um alvo frequente desde que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma invasão em grande escala da Ucrânia, há 20 meses.

Os ataques ocorreram no momento em que especialistas independentes em direitos humanos, apoiados pela ONU, afirmaram ter encontrado novas evidências de crimes de guerra cometidos por ambos os lados, mas muito mais por russos, incluindo casos de tortura, alguns deles fatais, e estupro de mulheres de até 83 anos. Alegações de que as forças russas cometeram genocídio também estão em investigação.

Nesta 2ª feira (25.set), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, agradeceu pela chegada antecipada dos tanques Abrams, enviados pelos Estados Unidos. Zelensky não disse quantos chegaram, mas o governo norte-americano disse que foram enviados 31 tanques.

Também nesta 2ª feira (25.set), na volta de Marselha, na França, onde passou o fim de semana, o Papa Francisco falou da frustração com a falta de resultados da missão do Vaticano, que conversou com russos e ucranianos. Sem citar a Polônia, falou sobre a decisão do país de não fornecer mais armas para a ucrânia. Não ficou claro se o Pontífice criticou a decisão do governo polonês que, aliás, já recuou, dizendo que armas mais velhas serão enviadas. No passado, Francisco afirmou que é moralmente aceitável o envio de armas para autodefesa.

*com informações da Associated Press

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade