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Heineken anuncia saída da Rússia após ser vendida por um euro

Estratégia de retirada da cervejaria holandesa conclui-se depois da transferência para o Grupo Arnest

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Heineken se junta a outras empresas que deixaram a Rússia
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A Heineken anunciou sua decisão de encerrar suas operações na Rússia, culminando na venda simbólica de seus negócios por apenas um euro (R$ 5,27). O comunicado oficial, emitido nesta 6ª feira (25.ago), sinaliza a conclusão de um processo iniciado em março de 2022, no qual a cervejaria holandesa transferiu suas atividades para o Grupo Arnest, uma empresa russa.

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Dolf van den Brink, CEO da Heineken, comentou sobre os desafios enfrentados pela empresa ao longo desse processo: "Os eventos recentes destacam as dificuldades que grandes indústrias enfrentam ao deixar o mercado russo". 

Como parte do acordo, a segurança no emprego dos cerca de 1.800 colaboradores da Heineken na Rússia foi assegurada pelo Grupo Arnest por um período de três anos.

Heineken vende operação na Rússia e deixa país | Reprodução/Heineken

Em termos financeiros, a Heineken antecipou uma perda de cerca de 300 milhões de euros (cerca de R$ 1,58 bilhão) associada a essa estratégia de saída. A decisão foi tomada após a empresa ter reiterado seu compromisso em evitar a nacionalização de suas operações russas. A cervejaria destacou duas principais razões para a saída: preocupações com os interesses das partes envolvidas e o risco de o governo se beneficiar da apropriação forçada de ativos empresariais significativos.

Empresas que também suspenderam as operações na Rússia

Google, Microsoft, Mastercard, Visa, PayPal e outras suspenderam suas operações no país. Em 2022, o governo russo também bloqueou o acesso ao Facebook, Instagram e Twitter. No entanto, neste caso, moradores locais usam dispositivos de Virtual Private Network (VPN) para burlar a máquina de censura de Putin para poder acessar os aplicativos de redes sociais.

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Desde que a Rússia anunciou a ofensiva na Ucrânia, dezenas de empresas suspenderam as atividades no país, como resposta ao governo. McDonald's, Coca-Cola, L'Oreal, Ferrari, Adidas, a rede de cafeterias starbucks e a montadora Ford estão entre as marcas que decidiram sair do país.

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