Junta militar do Níger forma governo duas semanas após tomada de poder
Anúncio foi feito em meio ao temor de uma possível intervenção de países africanos
Camila Stucaluc
A junta militar do Níger, que tomou o poder do país há duas semanas, anunciou, nesta 5ª feira (10.ago), 21 nomes para compor o novo governo. Entre os anunciados estão três militares que ajudaram a capturar e depor o presidente Mohamed Bazoum, em 26 de julho, que foram nomeados ministros da Defesa, do Interior e do Esporte.
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A declaração acontece em meio ao temor de uma possível intervenção da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). Isso porque o grupo deu o prazo de uma semana para a libertação e reintegração de Bazoum. Como o prazo venceu no domingo (6.ago), o bloco fará uma nova reunião hoje para decidir os próximos passos.
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Desde que tomou o poder do Níger, a junta militar rejeitou as aberturas diplomáticas e suspendeu acordos militares com a França - ex-colonizador. No início da semana, o grupo também anunciou o fechamento do espaço aéreo do país, o que acabou impactando a retirada de cidadãos estrangeiros, sobretudo europeus, em voos de emergência.
