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Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é assassinado

Político foi atingido quando saia de um comício na capital; seis suspeitos foram presos

Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é assassinado
Villavicencio, de 56 anos, era um dos principais candidatos às eleições presidenciais do Equador | Flickr
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O candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, do Movimento Construir, foi assassinado na noite de 4ª feira (9.ago), em Quito. Segundo autoridades locais, o político foi atingido por três tiros na cabeça depois de sair de um comício em uma escola da capital. Outras nove pessoas ficaram feridas, incluindo uma candidata à Câmara.

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Acredita-se que três criminosos foram responsáveis pelos disparos - feitos com metralhadoras. Em comunicado, o Ministério Público informou que um dos suspeitos foi morto durante uma troca de tiros com agentes de segurança. Outras seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no caso e serão interrogadas.

"Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto-vos que este crime não ficará impune", disse o presidente do Equador, Guillermo Lasso, poucos minutos antes de se reunir com o Gabinete de Segurança.

Pelas redes sociais, usuários compartilharam o momento em que Villavicencio estava saindo do comício. Nas imagens, é possível ver o político cercado por policiais que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, começam os disparos. 

Villavicencio, de 56 anos, era um ex-jornalista e um dos principais candidatos às eleições presidenciais do Equador - programadas para acontecer no dia 20 de agosto. O pleito foi antecipado após Lasso dissolver a Assembleia Nacional, para, segundo ele, pôr fim à "crise política grave e comoção interna". Nas pesquisas de opinião, Villavicencio oscilava entre a segunda e a quinta colocação.

Na semana passada, Villavicencio afirmou em rede nacional que estava recebendo várias ameaças de morte, que partiam, sobretudo, do líder preso da gangue Choneros, conhecido como "Alias Fito". 

O que testemunhamos foi como um filme de terror. Vimos que havia feridos caindo, sangue, pessoas feridas A morte do meu parente. Não tenho palavras para o que está acontecendo no país. Que insegurança vivemos. Se um homem que lutou por mais de 20 anos, o mais propenso a ganhar as eleições, é silenciado. É assim que se ganham eleições?", questionou o tio de Villavicencio, Galo Valencia.

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No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota condenando o crime e expressando solidariedade aos familiares de Villavicencio. "Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos."

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