Iraque obriga mídia a utilizar "desvio sexual" em vez de "homossexualidade"
Termo "gênero" também está proibido; descumprimento da regra pode resultar em multa
Camila Stucaluc
A Comissão de Comunicações e Mídia do Iraque informou, na 3ª feira (8.ago), que todas as empresas de mídia e rede social que operam no país deverão utilizar o termo "desvio sexual" em vez de "homossexualidade". Segundo a entidade, o descumprimento da regra, que também proíbe a utilização do termo "gênero", poderá resultar em multa.
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Apesar de não ser criminalizada formalmente, a homossexualidade vem sendo alvo de partidos políticos no Iraque. Muitos parlamentares criticam os direitos LGBTQIA+, enquanto manifestantes queimam bandeiras arco-íris, também conhecidas como bandeiras do Orgulho Gay - símbolo da comunidade.
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De acordo com dados do Our World in Data, mais de 60 países criminalizam a relação entre pessoas do mesmo sexo. Um dos últimos países a adotar a proibição foi a Uganda, que passou a criminalizar os cidadãos que se identificam como LGBTQIA+. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo podem resultar até em pena de morte.
