Trump nega retirada ilegal de documentos secretos da Casa Branca
Ex-presidente americano é acusado de levar para casa caixas com documentos considerados ultra-secretos

SBT Brasil
Donald Trump negou as novas acusações apresentadas no processo que investiga a retirada ilegal de documentos secretos da Casa Branca. O ex-presidente americano voltou a falar em perseguição política e afirmou que vai manter a candidatura para as eleições do ano que vem, mesmo que seja condenado.
Desta vez, a procuradoria americana afirma que Trump mandou apagar as imagens do circuito interno da mansão de Mar-a-Lago, na Flórida - onde os mais de 300 documentos confidenciais do governo estavam guardados. O caso corre na esfera federal e será julgado em Miami. O ex-presidente é acusado de levar para casa caixas que incluíam alguns documentos considerados ultra-secretos e que deveriam ter sido enviados ao arquivo nacional.
Nesta 6ª feira (28.jul), durante entrevista a um programa de rádio, Donald Trump negou as novas acusações e afirmou que entregou as fitas de todas as câmeras de segurança aos investigadores do FBI - a polícia federal dos Estados Unidos.
O republicano ainda garantiu que vai prosseguir na disputa pela Casa Branca, no ano que vem, mesmo que seja condenado. Nas palavras dele, não existe qualquer instrumento da constituição americana que o impeça de seguir com a candidatura. E realmente não há, já que os Estados Unidos não têm uma lei de ficha limpa, como o Brasil.
Trump já é réu na Justiça de Nova York, no caso que investiga um possível suborno a uma ex-atriz pornô com quem teria se relacionado. O ex-presidente americano ainda está na iminência de ser indiciado em um terceiro processo, dessa vez, na capital Washington. Neste caso, o republicano é investigado pelos possíveis esforços para que o resultado das eleições de 2020 -- que deram a vitória a Joe Biden -- fossem anulados.