Equipes captam ruidos subaquáticos em área de submarino desaparecido
Marinha dos EUA informou que investigará os dados; veículo com cinco pessoas tem mais 24h de oxigênio
Camila Stucaluc
A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou, na madrugada desta 4ª feira (21.jun), que a Força Aérea do Canadá detectou ruídos subaquáticos na área de buscas onde submersível desapareceu, no Oceano Atlântico. O pequeno veículo, com cinco passageiros, iniciou uma expedição para explorar os destroços do Titanic no último domingo (18.jun), mas perdeu contato com a equipe responsável.
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"A aeronave canadense P-3 detectou ruídos subaquáticos na área de busca. Como resultado, as operações foram realocadas na tentativa de explorar a origem dos ruídos. Os dados também foram compartilhados com nossos especialistas da Marinha dos Estados Unidos para uma análise mais aprofundada", disse a Guarda Costeira.
A busca pelo submersível, intitulado Titan, desafia o tempo. Isso porque, segundo a Oceangate, empresa responsável pela expedição, o veículo conta com suprimento de oxigênio apenas até 5ª feira (22.jun). Até o momento, as equipes de resgate, que utilizam equipamentos de alta tecnologia nas buscas, vasculharam uma área de 26 mil km.
Os destroços do Titanic, naufragado após colidir com um iceberg em abril de 1912, estão localizados próximos à província canadense de Newfoundland, a cerca de 4 quilômetros abaixo da superfície. Além dos Estados Unidos, equipes especializadas do Canadá e da França também foram enviadas para auxiliar nas buscas pelo submersível.
The #Titanic's debris field tells the human story of the ship in a way no other area of the wreck can. Learn more about our efforts to explore it and to preserve Titanic's legacy: https://t.co/F7OtKI0En7 pic.twitter.com/F09mWXcYBi
? OceanGate Expeditions (@OceanGateExped) January 31, 2023
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"Embora a Guarda Costeira tenha assumido o papel de Coordenadora de Missão de Busca e Salvamento, não temos toda a expertise e equipamentos necessários em uma busca dessa natureza. O Comando Unificado reúne essa experiência e capacidade adicional para maximizar o esforço na solução desse problema complexo", disse o capitão Jamie Frederick, coordenador de resposta da Guarda Costeira norte-americana.