Secretário-geral da ONU condena ataque em Uganda que deixou 41 mortos
António Guterres prestou condolências às famílias das vítimas
Guilherme Resck
O secretáro-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou "veementemente" neste sábado (17.jun) o ataque em uma escola no oeste de Uganda, na África, que deixou 41 mortos.
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O posicionamento de Guterres foi transmitido por Farhan Haq, vice-porta-voz do secretário-geral. Haq pontuou que os responsáveis pelo ataque devem ser levados à Justiça.
Disse ainda que Guterres "estende suas sinceras condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo de Uganda. Ele pede a libertação imediata dos sequestrados".
"O Secretário-Geral reitera a importância dos esforços coletivos, inclusive por meio de parcerias regionais reforçadas, para combater a insegurança transfronteiriça entre a República Democrática do Congo e Uganda e restaurar a paz duradoura na área", concluiu.
O presidente da Comissão da União Africana (CUA), Moussa Faki Mahamat, também condenou o ataque realizado por um grupo ligado ao movimento extremista Estado Islâmico.
"Não há palavras para o choque nem condenação suficientemente fortes para exprimir o meu horror perante o brutal e covarde ataque terrorista perpetrado por suspeitos terroristas, que teve como alvo uma escola no oeste de Uganda", escreveu no Twitter.
"Minhas sinceras condolências aos entes queridos das vítimas, e em total solidariedade com o Presidente Yoweri Museveni, o governo e o povo de Uganda durante este doloroso período de perda nacional", complementou.
Além do ataque, os agressores incendiaram um dormitório da área escolar, roubaram alimentos e sequestraram pessoas. Autoridades do país afirmam que 38 estudantes morreram - entre as causas estão disparos de armas, golpes físicos ou por terem sido vítimas do incêndio.