Funeral da rainha Elizabeth II custou quase R$ 1 bilhão, diz Reino Unido
Cerimônia durou 11 dias e contou com a presença de 2,2 mil convidados
Os eventos relacionados ao funeral da rainha Elizabeth II custaram 162 milhões de libras aos cofres públicos do Reino Unido - cerca de R$ 1 bilhão. A informação foi divulgada pelo secretário-chefe do Tesouro britânico, John Glen, que afirmou que a prioridade do governo era a realização das cerimônias com nível adequado de dignidade.
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O funeral de Estado da monarca, que faleceu no dia 8 de setembro do ano passado, aos 96 anos, foi o primeiro desde a morte do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, em 1965. A cerimônia durou 11 dias e contou com a presença de 2,2 mil convidados, entre líderes e autoridades mundiais, além de integrantes da família real.
O Ministério do Interior (74 milhões de libras) e o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte (57 milhões) foram os que mais gastaram para a realização do evento. O Ministério da Defesa (2,8 milhões) também desembolsou um valor significativo, uma vez que mais de 10 mil agentes de segurança de toda a Inglaterra foram escalados para o funeral.
Como Elizabeth morreu no palácio de Balmoral, na Escócia, o governo britânico também reembolsou os custos do país em meio aos arranjos logísticos e de segurança, que totalizaram 18,8 milhões de libras.
O funeral da rainha foi realizado na Abadia de Westminster, em Londres, no dia 19 de setembro. A monarca foi enterrada ao lado do pai, Rei George VI, e do marido, príncipe Philip. Dias antes, o caixão com o corpo de Elizabeth ficou exposto para visitação no Westminster Hall, onde mais de 250 mil pessoas compareceram para prestar homenagens.
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Ocupando o trono desde 1952, Elizabeth teve o reinado mais longo da história britânica, superando o comando da rainha Vitória, que governou no século XIX, por 63 anos, de 1837 a 1901. No período, a monarca foi servida por 15 primeiros-ministros, sendo a última Liz Truss, nomeada no início de setembro.