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Confronto no Sudão: ONU pede pausa humanitária no país

Organização exige a proteção dos civis e apela pelo fim da violência, que já deixou mais de 300 mortos

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Guerra no Sudão deixa 331 mortos e ONU pede pausa humanitária
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O combate entre tropas do exército do Sudão e a milícia Forças de Apoio Rápido já chegou na sexta semana. Os conflitos têm impactado as vidas dos civis, bem como a ajuda humanitária por todo o país. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 331 pessoas morreram, incluindo trabalhadores humanitários e mais de 3 mil pessoas ficaram feridas. Além dessas vítimas, um funcionário da agência de migração também foi morto.

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Com o número de vítimas divulgado, o coordenador humanitário da ONU no Sudão, Abdou Dieng, apela por pausas humanitárias, com o objetivo de que civis e voluntários da organização possam ter acesso a suprimentos essenciais.


Segundo o coordenador, as facções rivais que, até então, ignoraram todos os pedidos de cessar-fogo, concordaram com breves pausas, permitindo que os civis tenham acesso a alimentos e água. 


Mas, não são apenas problemas de abastecimento que a população está enfrentando, nos hospitais faltam médicos especializados, oxigênio e bolsas de sangue. A falta de eletricidade também é uma preocupação, já que pode colocar em risco a vida dos pacientes que estão hospitalizados.


A ONU informou as operações humanitárias no país se tornaram "praticamente impossíveis". Além disso, a ONU Mulher  também afirma que está recebendo graves denúncias de violência sexual e de gênero. Por isso, o departamento feminino da organização apelou para que as tropas e as milícias "garantissem que nenhuma mulher ou menina seja afetada por esses crimes". 


Os conflitos, no entanto, não têm previsão para terminarem. 

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