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Papa diz que Lula foi condenado "sem prova" e Dilma "tem mãos limpas"

Declarações foram dadas em entrevista à TV argentina antes da internação do pontífice

Papa diz que Lula foi condenado "sem prova" e Dilma "tem mãos limpas"
Papa e Lula; Papa e Dilma
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Em uma entrevista à TV argentina, antes de ser internado em Roma, o papa Francisco afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado pela justiça brasileira sem provas e que a ex-presidente, Dilma Rousseff foi alvo de um impeachment injusto, e "tem mãos limpas", além de ser "uma excelente mulher".

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As declarações foram dados quando o papa foi indagado sobre o lawfare na América Latina, conceito que significa uso abusivo da Justiça para fins políticos, que é usado pelo PT para criticar a atuação da força-tarefa da Lava-Jato.

"O lawfare abre caminho nos meios de comunicação. Deve-se impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal os desqualifica e metem ali a suspeita de um crime. Então, faz-se todo um sumário, um sumário enorme, onde não se encontra [a prova do delito], mas para condenar basta o tamanho desse sumário. 'Onde está o crime aqui?' 'Mas, sim, parece que sim...' Assim condenaram Lula", respondeu o líder da Igreja Católica.

Ao repercutir os rumos da política brasileira, o religioso citou o processo de Dilma e rebateu quando o jornalista disse que ela foi destituída em 2016 por "um ato administrativo menor". Francisco foi categórico na defesa da petista: "Não puderam (comprovar) uma mulher de mãos limpas, uma excelente mulher", afirmou.

A condenação e o impeachment 

Dilma foi afastada definitivamente do cargo no dia 31 de agosto de 2016, após seis dias de julgamento no Senado Federal, por 61 votos pelo impeachment contra 20, sob acusação de crime de responsabilidade fiscal. Os autores do pedido de afastamento da petista alegaram que ela maquiou as contas públicas e desrespeitou a lei orçamentária durante a campanha eleitoral.

Os processos contra Lula foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021 por questões técnicas: o juiz Sergio Moro (União-PR), hoje senador eleito e então responsável pelo caso, foi considerado parcial para punir Lula e os processos deveriam tramitar no Distrito Federal, não no Paraná.

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