Relação entre Rússia e EUA estremece após queda de drone americano
Rússia diz para EUA pararem com atividades aéreas perto de suas fronteiras; Washington cogita retaliação
Enquanto os Estados Unidos cogitam tomar ações contra a Rússia após o suposto abatimento de um drone americano no Mar Negro por caças russos, Moscou adverte os americanos para pararem com exercícios aéreos perto das fronteiras da Rússia.
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Com o porta-voz da Casa branca, John Kirby, dizendo em entrevista à CNN, que as tropas russas devem ser mais cuidadosas no espaço aéreo internacional perto dos EUA, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a relação entre os dois países está no nível mais baixo, em um patamar "lamentável".
Além disso, o embaixador russo em Washington, Anatoli Antonov, disse para os americanos pararem com suas atividades aéreas perto das fronteiras russas, após ser convocado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos para explicar o acidente.
"Violação descarada da lei internacional", ataca EUA
Os Estados Unidos afirmam que um caça russo atingiu um drone de vigilância americano que sobrevoava o Mar Negro na 3ª feira (14.mar). Após a colisão, os americanos foram forçados a derrubar a aeronave não tripulada em águas internacionais.
A Rússia nega a acusação e diz que o drone manobrou bruscamente e caiu na água após um encontro com caças russos que foram escalados para interceptá-lo perto da Crimeia.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, disse que se trata de uma "violação descarada da lei internacional", e que o embaixador russo havia sido convocado para prestar esclarecimentos sobre o incidente.
Ainda segundo o porta-voz, o presidente Joe Biden foi informado sobre o incidente pelo conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan. Segundo Ned Price, os funcionários do Departamento de Estado falariam diretamente com seus colegas russos e "expressariam nossas preocupações sobre essa interceptação insegura e pouco profissional".
