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Assembleia Geral da ONU aprova retirada imediata das tropas russas da Ucrânia

A medida, que tem apenas efeitos diplomáticos, contou com apoio do Brasil

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A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta 5ª feira (23.fev) uma resolução que exige a retirada imediata das tropas russas da Ucrânia. A medida, que tem apenas efeitos diplomáticos, contou com o amplo apoio dos países integrantes das Nações Unidas, inclusive, do Brasil.

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Pelo segundo dia, os países que integram a Assembleia da ONU se reuniram no plenário principal, em Nova York, para discutir a invasão russa na Ucrânia.

Na 4ª feira, durante a abertura, o secretário-geral Antonio Guterrez afirmou que a invasão a mando de Moscou é uma "afronta à consciência coletiva".

O diplomata russo - com apoio de poucos no plenário - tentou justificar a invasão ao dizer que a Rússia por anos tentou a diplomacia diante da ameaça do ocidente.

Nesta 5ª, os discursos seguiram: a China, que enviou um diplomata para se reunir com Putin, disse que a soberania de todos os países deve ser respeitada, mas também afirmou que o envio de armas não trará a paz.

A Ucrânia, que liderou a redação da carta assinada por outros 57 países, pediu à presidência da Assembleia Geral que o texto fosse colocado em votação. A resolução pede a retirada total das tropas russas do território ucraniano e o fim imediato dos ataques as estruturas ucranianas.

No fim da tarde, pelo horário de Brasília, o texto foi aprovado por 141 países, incluindo o Brasil - o único integrante do Brics a votar a favor.

"Votamos a favor da resolução pela necessidade urgente em reafirmar os princípios das Nações Unidas", disse o embaixador Ronaldo Costa Filho.

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