Biden aceita convite de Lula para visitar o Brasil

Washington DC - O texto assinado pelos dois países foi divulgado na noite de sexta-feira (10) como previsto e destaca o comprometimento dos dois países em trabalhar de forma conjunta para fortalecer a democracia sendo específicos quando "Ambos os líderes continuam a rejeitar o extremismo e a violência na política, condenaram o discurso de ódio e reafirmaram sua intenção de construir a resiliência da sociedade à desinformação e concordaram em trabalhar juntos nesses assuntos."

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Os dois países expressaram desejo em avançar com a agenda dos direitos humanos, disseram ser urgente a prioridade em relação à crise climática. Diz o texto conjunto:

"Os Estados Unidos anunciaram sua intenção de trabalhar com o Congresso para fornecer fundos para programas de proteção e conservação da Amazônia brasileira, incluindo o apoio inicial ao Fundo Amazônia para alavancar investimentos nessa região crítica".

Biden e Lula, afirma o comunicado, também se comprometeram a combater a fome e a pobreza, aumentar a segurança alimentar global, promover o comércio e remover barreiras.

Ucrânia: Com posições distintas sobre o conflito que envolve Kiev e Moscou,  Brasil e Estados Unidos expressaram assim posições convergentes:

"Ambos os presidentes lamentaram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes de seu território como violações flagrantes do direito internacional e conclamaram uma paz justa e duradoura"

O Brasil, com o respaldo americano, voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU com a inclusão de mais cadeiras nos assentos permanentes de forma que o mundo seja representado de forma justa, incluindo nações da África, América Latina e Caribe. 

Ao fim, a nota afirma que Lula convidou Biden para visitar o Brasil e que o americano aceitou o convite.