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Turquia: relatos de brasileiros que sobreviveram à tragédia

São 1.200 na Turquia e 2.600 na Síria; eles recebem apoio do governo turco e aguardam Itamaraty

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A medalhista olímpica Ana Beatriz Correa, que atualmente joga num time de vôlei da Turquia, é uma das brasileiras que sobreviveram ao terremoto no país.

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Ao todo são 1.200 brasileiros na Turquia e 2.600 na Síria. Em vídeo enviado ao SBT News nesta 2ª feira (6.fev), Ana conta que acordou com o tremor, relata o cenário que encontrou e o medo que sentiu.  

"A gente saiu, tava nevando bastante, a gente ficou dentro dos carros. Passou uns 40 minutos mais ou menos, eles mandaram a gente voltar pro prédio, falaram que tava tudo bem e que a gente podia ficar dentro de casa. Mas teve um novo tremor. Confesso que na hora da segunda vez quando pediram pra gente sair deu bastante medo", detalhou em vídeo. 

Apesar do susto, a jogadora está na cidade de Aksaray, que não é das regiões mais afetadas. "A nossa cidade tá tudo bem, mas infelizmente tem outras em que a situação foi bem grave", lamentou.

Confira o depoimento de Ana Beatriz. A medalhista olímpica brasileira relata medo com terremoto na Turquia:

"Parecia uma cena de filme", diz brasileira que sobreviveu a terremoto 

Rafaela Lopes mora em Adana, 4ª maior cidade atingida pelo terremoto na Turquia. No momento, ela e seu bebê estão em um abrigo em um vilarejo próximo. Diz que tem recebido toda assistência do Governo da Turquia, mas continua assustada com medo de novos terremotos. 

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Em entrevista ao SBT News, nesta 2ª feira (6.fev), Rafaela conta que passava das 4h da manhã quando sentiu o tremor na cidade. 

"Eu senti uma sensação muito estranha, uma tontura. Muito barulho, o prédio parecia que ia... As paredes do prédio balançavam e faziam um barulho muito forte. Eu saí desesperada de casa, peguei o neném. Foram três tremores muito fortes que eu presenciei quando eu estava em Adana. A cidade está um caos. Todo mundo desesperado. Muitas ambulâncias o tempo inteiro, sirenes, carros de bombeiro, helicópteros", descreveu. 

Rafaela mora há 2 anos e meio na Turquia e, emocionada, pede que os brasileiros rezem por todos que estão no país e fiquem tranquilos. "Estamos bem. No momento estamos em um abrigo em uma cidade a 40 km de Adana. Foi tudo assim cena de filme, ainda não consigo acreditar que estou passando por isso, que passei por tudo", afirmou. 

Assista a íntegra da entrevista:

Extensão dos tremores

O tremor também foi sentido no Líbano. O professor do departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Luís Antônio Venturi, está no país e conta que acordou com a cama do hotel tremendo, mesmo estando a cerca de 800 quilômetros de distância do epicentro do terremoto.  

"Eu acordei com a cama tremendo, as coisas todas tremendo de forma muito intensa. Isso durou mais ou menos uns 2 minutos. E depois parou. Mas logo em seguida veio outro tremor um pouco mais rápido. Então, algumas pessoas ficaram em pânico. Você acorda com a sensação de não saber direito o que está acontecendo. Como assim?! Aí vc olha pro teto e vê as coisas se mexendo e fala: será que eu tô sonhando?", observou. 

Venturi chegou a Beirute na véspera do terremoto. Antes estava na Síria e ressalta que sua maior preocupação é com os moradores desse país, que já enfrentam uma situação de 12 anos de guerra. Além disso, passam por um inverno rigoroso. 

Confira a íntegra da entrevista com Luís Antônio Venturi:

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