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Bolsonaro participa de evento nos EUA, critica Lula, mas não cita Do Val

O ex-presidente defendeu pauta de costumes e atacou novo governo: "Sem emprego, sem picanha e sem cerveja"

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Jair Bolsonaro em evento nos EUA
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O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), participou na noite desta 6ª feira (3.fev) na cidade de Miami, no sul da Flórida, nos Estados Unidos, do evento "Power of The People", em tradução literal, "O Poder do Povo". O evento é promovido pelo grupo de extrema-direita Turning Point, que apoia o ex-presidente americano Donald Trump e difunde valores ultraconservadores nos Estados Unidos. 

Apesar do chefe do Executivo brasileiro ser o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito no pleito de outubro de 2022 e diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro do ano passado, Bolsonaro foi apresentado como presidente do Brasil.  "Creio que ao longo desses quatro anos meus como presidente da República, conseguimos despertar muita coisa no Brasil", ressaltou na abertura do evento. 

Bolsonaro discursou sobre o atual cenário político brasileiro, mas não citou as denúncias envolvendo a sua suposta proposta e do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) ao senador Marcos do Val (Podemos-ES). Segundo o parlamentar, Bolsonaro e Silveira teriam se reunido, em dezembro do ano passado, para uma articulação em torno de um grampo que fosse comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moares. 

No evento, onde criticou o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os integrantes da esquerda, o ex-mandatário comparou o Brasil à Venezuela: "Um país (o Brasil) que tem a maior reserva de petróleo do mundo, mas que o povo vive uma situação de pobreza absoluta". Falou das realizações de sua gestão e da campanha à reeleição onde o petista foi o escolhido. "O Brasil estava indo muito bem, não sei quais os motivos que decidiu ir para a esquerda". 

Sob aplausos de apoiadores em grande maioria brasileiros, Bolsonaro, sorridente e muito à vontade na cerimônia, defendeu pautas de costumes e repetiu o discurso de campanha à reeleição. "Patriotismo, respeito à família, a propriedade privada, o legítimo direito à defesa e botar na cabeça de muita gente que tem coisa mais importante que nossa própria vida, que é a nossa liberdade", afirmou Bolsonaro.

O ex-chefe do executivo em vários momentos, aproveitou o discurso para atacar Lula. "Vimos criando ao longo de 2022 uma média acima de 200 mil novos empregos por mês. Em dezembro agora com o novo governo assumindo, perdemos 430 mil empregos", afirmou sem citar a fonte dos dados ou detalhar de onde os números partiram. Bolsonaro ainda ironizou: "Sem emprego, sem picanha e sem cerveja. Mas no fundo a gente fica com pena dessas pessoas. São pessoas humildes que são enganadas", concluiu.   

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