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Em livro, príncipe Harry revela uso de drogas e que matou 25 pessoas em guerra

Harry se referiu aos mortos no Afeganistão como "peças de xadrez"

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Harry e Meghan
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As revelações feitas pelo príncipe Harry em um novo livro biográfico estamparam a capa dos principais jornais do Reino Unido. As revelações vão desde o uso de drogas e até mortes, provocadas por ele, no Afeganistão;

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Um homem rico, famoso, casado com uma atriz também famosa. Um príncipe que se auto-descreve como "o que sobra", título em português da biografia que será lançada no Brasil na próxima semana, com detalhes dos muitos conflitos que teve com a família, como o pedido ao pai para que não se casasse com Camila, as acusações de que a madrasta, hoje rainha Consorte, vazou informações sobre ele e a esposa Meghan Markle para a imprensa e de uma agressão física sofrida do irmão, o príncipe William.

"Eu não sei como ficar em silêncio faria as coisas melhores", disse Harry em entrevista que será exibida no (8.jan), numa operação planejada para o lançamento do livro, em que admite também que usou maconha, cocaína e cogumelos -- fato que também foi explorado pelos tabloides ingleses.

Harry também afirma que matou 25 pessoas no Afeganistão, onde serviu por duas vezes como capitão do exército e piloto de helicóptero. O duque se referiu aos mortos como "peças de xadrez" que deveriam ser retiradas do tabuleiro. O escândalo da Monarquia tornou-se também um problema de segurança.

"Acho que isso vai incitar ataques a soldados ou ex-soldados britânicos no mundo todo", disse o coronel Richard Kemp, ex-comandante das forças britânicas no Afeganistão.

Oficiais do Talibã reagiram às declarações. Um deles disse, nas redes sociais, que os mortos "não eram peças de xadrez, mas seres humanos, que tinham famílias esperando por eles".

Agora amarga, essa história começou como um conto de fadas. Em 2018, o casamento do príncipe com uma mulher afrodescendente foi visto como um fator que modernizava a Monarquia. A cerimônia foi assistida por milhões de pessoas mundo afora. Mas, a lua de mel com a realeza durou pouco.

Dois anos depois, o Duque e a Duquesa de Sussex anunciavam que não teriam mais funções na Família  Real e que se mudariam para os Estados Unidos. Apesar do tom das declarações, Harry disse que quer se reconciliar com a família, algo que já descartado por parte da mídia inglesa. 

A coroação do Rei Charles III é no início de maio e ainda há dúvidas se o príncipe Harry estará presente. Na maior parte das famílias, seria um desentendimento para ser resolvido internamente, mas, na realeza, as revelações de Harry provocaram uma grande crise institucional que, segundo parte da imprensa britânica, é a pior enfrentada pela Monarquia nos últimos 30 anos.

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