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Castillo planejava pedir asilo antes de ser preso, diz jornal peruano

Ex-presidente buscava ter apoio de embaixadas após ser repudiado por tentar dissolver Congresso

Imagem da noticia Castillo planejava pedir asilo antes de ser preso, diz jornal peruano
Castillo tentou dissolver Congresso Nacional peruano e iniciar um governo de emergência exepcional | Wikimedia Commons
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O ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, planejava pedir asilo em outro país antes de ser preso pela Polícia Nacional. Segundo o jornal peruano El Comercio, após tentar dissolver o Congresso Nacional e ser repreendido, o político teria comentado sobre fugir para outro país com a família. Inicialmente, o plano era ir à embaixada do México.

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Momentos antes de tentar fugir, Castillo teria entrado em contato com o comandante da Segurança Nacional, general Raul Alfaro (que está de licença médica por razões médicas), em busca de apoio. Não concordando com a situação, Alfaro convocou os agentes, que decidiram que o político deveria ser preso em flagrante por "crime de rebelião".

Com os boatos da fuga, a Segurança Nacional enviou equipes para as embaixadas do México e de Cuba, por precaução. Pouco tempo depois, com a moção de vacância aprovada pelo Congresso, Castillo foi destituído do cargo de presidente e preso logo em seguida, sendo conduzido à sede da prefeitura de Lima.

Posteriormente, o político foi transferido para a sede da Diretoria de Operações Especiais (Diroes), no distrito de Ate, onde também está preso o ex-presidente Alberto Fujimori. Parecido com Castillo, Fujimori dissolveu o Congresso e fechou o Poder Judiciário, dando início ao período de governo autoritário. Em 2009, o ex-presidente foi condenado a 25 anos de prisão pela morte de 25 pessoas e por sequestros durante o mandato.

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"Repudio a decisão de Pedro Castillo de praticar a quebra da ordem constitucional com o fechamento do Congresso. Trata-se de um golpe de Estado, que agrava a crise política e institucional que a sociedade peruana terá que superar com apego estrito à lei", disse a vice-presidente Dina Boluarte, que agora assume o comando do país.

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