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Opas pede a países para reforçarem campanha de vacinação contra poliomielite

Brasil foi classificado como país com "risco muito elevado para reintrodução" da paralisia infantil

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Profissional da saúde se prepara para despejar gota de vacina contra pólio na boca de criança (Divulgação/Opas)
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A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, pediu nesta 4ª feira (21.set) aos países para reforçarem a vigilância em relação ao vírus da poliomielite e as campanhas de vacinação de rotina contra a doença o mais rápido possível.

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Etienne pontuou que os Estados Unidos deram uma resposta rápida de saúde pública após identificarem o primeiro caso de poliomielite após cerca de 30 anos, mas que não esperava mais ver a doença nas Américas. De acordo com ela, há três décadas, o continente se tornou a primeira região do mundo a eliminar a pólio, mas "as taxas de vacinação decrescentes, agravadas pela pandemia da covid-19, deixaram muitas de nossas populações desprotegidas".

A cobertura vacinal contra a paralisia infantil está abaixo de 80% em quase todo o território sul-americano. Etienne explicou nesta 4ª que, em julho, com base na avaliação da cobertura vacinal, vigilância e outros indicadores, a Comissão Regional de Certificação da Polio Endgame classificou o Brasil, a República Dominicana, o Haiti e o Peru como países com "risco muito elevado para reintrodução da pólio", e a Argentina, Bahamas, Bolívia, Equador, Guatemala, Panamá, Suriname e Venezuela como nações com "risco elevado". 

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