Em discurso na ONU, Biden deve destacar guerra na Ucrânia e fome global
Reforma do Conselho de Segurança também será abordada pelo presidente norte-americano
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursa, nesta 4ª feira (21.set), na 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Segundo o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, a fala do chefe de Estado deve destacar temas como a ofensiva russa na Ucrânia, a insegurança alimentar global e a crise climática.
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"Ele oferecerá uma firme repreensão da injusta guerra da Rússia na Ucrânia e fará um apelo ao mundo para continuar a se posicionar contra a agressão que vimos nos últimos meses", disse Sullivan. Outro ponto mencionado por Biden deve ser a reforma do Conselho de Segurança da ONU, que teve o princípio da integridade territorial desafiado por Moscou.
O chefe de Estado também comentará sobre possíveis ações para conter a insegurança alimentar global, intensificada sobretudo pela guerra na Ucrânia e pelas mudanças climáticas. O tema foi um dos abordados no discurso do secretário-geral da ONU, António Guterres, que alertou para o aumento de crises humanitárias em centenas de países.
"Acreditamos que este é um momento para defender as Nações Unidas e demonstrar ao mundo que ainda pode enfrentar os desafios globais mais urgentes do mundo", disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield.
Durante a abertura da Assembleia, outros chefes de Estado também ressaltaram o cenário na Ucrânia. O presidente da França, Emmanuel Macron, por exemplo, alertou que a ofensiva russa abre um caminho para outras guerras na Europa e, até mesmo, em outros continentes, como Ásia, África ou América latina.
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O líder da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também abordaram o tema, defendendo o diálogo entre os países. "Precisamos de uma saída digna desta crise, através de um processo diplomático que seja racional, justo e aplicável", disse Erdogan, que ainda tenta mediar as negociações com o Kremlin.