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Casal é processado por tentativa de homicídio contra Cristina Kirchner

Brasileiro e namorada teriam premeditado o atentado desde abril deste ano

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Arma usada em tentativa de assassinato falhou | Reprodução/Redes Sociais
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O brasileiro Fernando Sabag Montiel e a namorada, Brenda Uliarte, foram processados por tentativa de homicídio contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A decisão, divulgada na 5ª feira (15.set), foi tomada pela juíza María Eugenia Capuchetti, que também estipulou a prisão preventiva dos acusados, com fiança em 100 milhões de pesos (cerca de R$ 3,5 milhões).

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A magistrada considerou que a dupla premeditou o atentado contra Kirchner, a partir da colaboração de Agustina Díaz, amiga de Brenda, e Nicolás Carrizo, ambos presos pela Justiça. O quarteto ficou conhecido como "gangue do algodão-doce" depois que um dos integrantes foi flagrado, por câmeras, nas proximidades da casa da política vendendo algodão-doce antes do ataque.

De acordo com a investigação, a premeditação do crime teria ocorrido em 22 de abril, quando Brenda adquiriu a pistola semiautomática, com numeração parcialmente arquivada. Posteriormente, em 4 de julho, ela teria entrado em contato com Agustina, contando sobre o ataque. "Estou organizando um ataque à Casa Rosada com bombas molotov e tudo. Vou ser a libertadora da Argentina", escreveu. 

Já em 27 de agosto, Brenda teria enviado a seguinte mensagem para a amiga: "mandei matar a vice Cristina. Não deu certo porque ela entrou [em casa]". Outras conversas também foram encontradas envolvendo a premeditação do crime, inclusive no dia seguinte ao atentado (2.set). "Por que o tiro falhou? Tem que se desfazer desse celular. E trocar de número. Apaga sua conta, tudo", alertou Agustina.

+ Juíza diz que brasileiro e namorada planejaram atentado contra Kirchner

Todas as mensagens foram identificadas a partir da apreensão do celular de Brenda e outros integrantes do grupo. Segundo a juíza, tanto Agustina quanto Nicolás deverão ser indiciados a partir da coleta de mais evidências. Ambos, no entanto, continuam presos devido ao "perigo de fuga e prejuízo à investigação".

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