UE propõe suspender importação de produtos fabricados em trabalho forçado
Países ficariam responsável por investigar e bloquear itens nas fronteiras
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A Comissão Europeia apresentou, nesta 4ª feira (14.set), um projeto para suspender a importação de produtos fabricados com recursos de trabalho forçado. O texto é baseado em dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que apontam para mais de 27,6 milhões de pessoas, incluindo crianças, em serviços sem a prática dos direitos humanos.
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Para que funcione, a proposta diz que as autoridades nacionais passarão a ter a possibilidade de retirar do mercado interno os produtos fabricados com trabalho forçado e, em seguida, instalar uma investigação. Ao mesmo tempo, os fiscais do bloco europeu ficarão responsáveis por identificar e bloquear os itens nas fronteiras.
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A iniciativa acontece um dia após o Parlamento Europeu aprovar o texto que barra a importação de produtos procedentes de áreas desmatadas. A medida, que pode impactar a compra de commodities e carne animal, tem como objetivo conter a devastação de florestas tropicais, que ajudam a absorver os gases de efeito estufa.