Bloco de direita assume liderança nas eleições da Suécia

Com cerca de 94% dos votos apurados após as eleições gerais de domingo (11.set), o bloco de direita pode ter pela primeira vez a maioria absoluta no Parlamento, com 175 assentos, ante 174 da centro-esquerda.

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O resultado, se confirmado, será uma virada história para a Suécia, que há oito anos é liderada pelo partido de centro-esquerda da atual primeira-ministra, o Partido Social Democrata. 

A alta da criminalidade e da violência armada no país -- que, este ano, registrou 273 tiroteios, 47 deles fatais --, e problemas de integração social levaram o partido populista Democratas da Suécia (SD), a conseguirem o seu melhor resultado desde que entrou no parlamento em 2010, ultrapassando o Partido Moderado, do líder conservador Ulf Kristersson, em número de votos. É um sucesso para o Democratas da Suécia (SD), que por anos foi considerado um pária na política do país por suas ligações com movimentos facistas e neonazistas. Eles ganharam votos com as promessas de reprimir o crime e limitar estritamente a imigração.

A confirmação, no entanto, só deve ocorrer na 4ªfeira (14.set), quando alguns votos não contados forem computados, segundo autoridades do país.

Caso a vitória da direita no Parlamento seja confirmado, o líder do Partido Moderado deverá ser o candidato mais provável para ser o próximo primeiro-ministro. Nesta 2ª, ele afirmou a apoiadores que está pronto para tentar criar um governo estável e eficaz.