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Após morte de Elizabeth II, Charles tentará evitar desinteresse pela monarquia

Longe do círculo real e dos palácios, os britânicos encaram o momento com respeito, mas sem a mesma paixão

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Elisabeth
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O funeral da Rainha Elizabeth II está marcado para o próximo dia 19 de setembro. A cerimônia será na abadia de Westminster, em Londres. Até lá, diversas homenagens estão previstas e, apesar do luto e do respeito, uma grande parcela dos britânicos acompanha, com certo distanciamento, os acontecimentos dos últimos dias.

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Tudo é um ritual, os filhos de Elizabeth II, Ann, Edward e Andrew deixando o Castelo de Balmoral e os netos William e Harry, acompanhados das esposas Kate e Megan, no palácio de Windsor, agradecendo o carinho do público.

Mas as atenções se voltam agora para Edimburgo, na Escócia, para onde o corpo da rainha será levado neste domingo (11.set). Na 3ª feira (13.set), seguirá para Londres, onde um misto de fascínio e respeito continua movendo multidões rumo ao Palácio de Buckingham.

Há outro Reino Unido, menos encantado com tudo o que acontece nesse momento, um país onde as pessoas continuam trabalhando, se divertindo e acompanhando à distância o que se passa.

Se a classe política está paralisada e dedicada a essa transição e campeonatos esportivos foram suspensos neste fim de semana, no restante do país, a vida segue normal. O comércio, por exemplo, poderia ter fechado, mas a maioria dos comerciantes não fez essa opção.

Longe do círculo real e dos palácios, os britânicos encaram o momento com respeito, mas sem a mesma paixão do que os fãs da monarquia. "Eu discordo da idolatria, os integrantes da realeza são tratados como deuses e eles não são", afirma uma jovem inglesa. 

O grande desafio do agora rei Charles III é evitar que uma parte ainda maior do público britânico se torne indiferente ou contrária à monarquia. No Reino Unido, nem todas as flores depositadas no fim de semana são para rainha e nem todos se consideram súditos. Eles são pessoas que também tem voz e que, de um jeito ou de outro, vão ajudar a decidir o que acontece, daqui para frente, com a instituição mais antiga desse país.

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