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Mianmar condena líder deposta a 3 anos de prisão por fraude eleitoral

Aung San Suu Kyi já está em confinamento solitário desde junho por outros delitos

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Decisão acrescenta mais tempo de prisão aos 17 anos que Suu Kyi já cumpre por outros delitos | Wikimedia Commons
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Um tribunal de Mianmar condenou, nesta 6ª feira (2.set), a ex-líder civil Aung San Suu Kyi a três anos de prisão por fraude eleitoral. A acusação se refere às eleições de 2020 e alega que mais de 11 milhões de votos irregulares foram descobertos pelo exército, que assumiu o comando do país, por meio de golpe, em fevereiro de 2021.

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A decisão acrescenta mais tempo de prisão aos 17 anos que Suu Kyi já cumpre por outros delitos, como corrupção. A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 1991 está em confinamento solitário, desde junho, em uma prisão em Naypyidaw, capital construída pela ditadura militar anterior. 

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As acusações contra a ex-líder são consideradas injustas por juristas e pela comunidade internacional, que enxerga apenas uma forma de militares legitimarem a tomada de poder de Mianmar. Apesar do exército prometer eleições para 2023, o golpe resultou em protestos violentos no país, deixando mais de 2 mil mortos e 15 mil detidos.

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