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Após protestos em Bagdá, papa reitera que "diálogo é caminho para paz"

"Senti de perto o grande desejo de normalidade e convivência pacífica no Iraque", disse Francisco

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Declaração do pontífice foi feita durante audiência nesta 4ª feira (31.ago), no Vaticano | Reprodução/Vatican News
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Em audiência nesta 4ª feira (31.ago), o papa Francisco expressou preocupação com os protestos violentos realizados em Bagdá nos últimos dias. Apesar dos atos terem sido cessados um dia atrás, a pedido do clérigo mulçumano xiita Moqtada al-Sadr, os conflitos resultaram em 30 mortes e mais de 700 feridos.

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"Peçamos a Deus na oração para dar paz à população iraquiana. No ano passado tive a alegria de visitá-la e senti de perto o grande desejo de normalidade e convivência pacífica entre as várias comunidades religiosas que a compõem. O diálogo e a fraternidade são o principal caminho para enfrentar a atual dificuldade e alcançar esse objetivo", disse o pontífice.

O caos tomou conta da capital iraquiana na 2ª feira (29.ago), logo após al-Sadr anunciar que renunciaria à política. Com o aumento da violência, o líder pediu para os manifestantes se retirassem das ruas e não atacassem a chamada "Zona Verde" de Bagdá, área protegida que abriga instituições governamentais e embaixadas.

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"Isto não é uma revolução", afirmou al-Sadr, que também pediu desculpas públicas pelo ocorrido. Declarações que foram acolhidas por toda a comunidade internacional que, quase por unanimidade, fez pedidos para que se evitasse uma guerra civil. Isso porque, agora, as duas seitas presentes no Iraque, xiitas e sunitas, estão lutando entre si.

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