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Departamento de Justiça divulga relatório que justifica busca na casa de Trump

Investigadores do FBI realizaram buscas na residência do ex-presidente dos EUA, na Flórida, no início do mês

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Donald Trump
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O Departamento de Justiça divulgou nesta 6ª feira (26.ago) uma versão editada da declaração do mandado de busca que autorizou o FBI a entrar na casa do ex-presidente Donald Trump, na Flórida, no início deste mês. O juiz magistrado dos EUA Bruce Reinhart ordenou na 5ªfeira (25.ago) que o departamento tornasse público uma versão redigida da declaração, em reconhecimento ao interesse público na investigação.

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O documento oferece novos detalhes sobre uma investigação criminal em andamento contra Donald Trump. Atualmente, ele é alvo de duas investigações, uma sobre sua tentativa de desqualificar as eleições presidencias de 2020 e a invasão do capitólio em 6 de janeiro de 2021, e outra envolvendo o manuseio de documentos confidenciais. 

As redações propostas pelo Departamento de Justiça provavelmente serão extensas, dada a sensibilidade da investigação, diminuindo a probabilidade de o documento oferecer uma visão verdadeiramente abrangente da base para a busca sem precedentes ou revelar informações significativos sobre a direção da investigação. É possível que o depoimento, particularmente em sua forma não editada, possa esclarecer questões importantes não respondidas, incluindo o porquê de documentos presidenciais confidenciais terem sido transportados para Mar-a-Lago depois que Trump deixou a Casa Branca e por qual motivo Trump e seus representantes não forneceram a totalidade do material à Administração Nacional de Arquivos e Registros, apesar de repetidos pedidos.

Documentos já divulgados mostram que o FBI recuperou da propriedade 11 conjuntos de documentos confidenciais, incluindo informações marcadas como ultra-secretas. Eles também mostram que agentes federais estão investigando possíveis violações de três leis federais, incluindo uma que rege a coleta, transmissão ou perda de informações de defesa sob a Lei de Espionagem. As outras leis tratam da ocultação, mutilação ou remoção de registros e destruição, alteração ou falsificação de registros em investigações federais.

Uma carta divulgada esta semana revelou que a Administração Nacional de Arquivos e Registros recuperou mais de 100 documentos com marcações classificadas, totalizando mais de 700 páginas, de um lote inicial de 15 caixas recuperadas de Mar-a-Lago no início deste ano.

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* Com informações da Associated Press

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