Investigadores russos apontam que crime contra filha de guru foi planejado
Pai de Darya Dugina é ultranacionalista e defendeu invasão na Ucrânia; país nega envolvimento em ataque
SBT News
O comitê de investigação da Rússia, que tem o trabalho semelhante ao "FBI" dos Estados Unidos, trabalha com a hipótese de que a explosão no carro em que estava Darya Dugina trata-se de um crime planejado. Ela usou um automóvel que era do pai e morreu após um dispotivo explosivo ter sido acionado próximo a área do motorista.
A morte de Dugina ocorreu na noite de sábado (20.ago) em Moscou, capital da Rússia. Ela era filha de Alexánder Dugin, um pensador russo que é tido como uma figura de referência ao presidente Vladimir Putin. Dugin tem pensamentos ultranacionaistas e defendeu a invasão russa na Ucrânia. Ucranianos, no entanto, negam qualquer envolvimento no atentado que matou Darya Dugina.
Segundo comunicado divulgado pelo comitê, a investigação acredita que o crime foi planejado com antecedência e contratado por terceiros. A explosão fez com que o carro batesse em uma cerca. O veículo pegou fogo após a colisão.
O jornal russo Rossiyskaya Gazeta relata que Darya e o pai estavam em um festival próximo a Moscou. E que eles trocaram de carro pouco antes de voltar. A agência de notícias Tass também divulgou que o carro em que ela estava na verdade pertencia ao pai, possivelmente alvo do ataque.