Senado aprova proposta orçamentária de Biden, que segue para a Câmara
Pacote pretende aumentar cobrança de impostos e investir em ações contra o aquecimento global
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O partido Democrata, do presidente norte-americano Joe Biden, enviou proposta de pacote econômico do ano eleitoral para aprovação no último domingo (7.ago). Apesar de menos ambicioso do que a visão de Biden, ainda promete desacelerar o aquecimento global, moderar custos farmacêuticos e tributar grandes empresas.
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O pacote estimado em US$ 740 bilhões segue, agora, para a Câmara, onde os deputados estão prontos para cumprir as prioridades de Biden, o que é uma reviravolta diante do que parecia um esforço perdido -- já que na Câmara, a maioria pertence ao Republicanos. Os democratas do Senado se mantiveram unidos, 51-50, com a vice-presidente Kamala Harris dando o voto de desempate após uma sessão que durou toda a noite.
"Hoje, os democratas do Senado ficaram do lado das famílias americanas por interesses especiais", disse o presidente Joe Biden em comunicado de Rehoboth Beach, Delaware. "Eu me candidatei à presidência prometendo fazer o governo trabalhar para as famílias trabalhadoras novamente, e é isso que esse projeto de lei faz", afirma.
O presidente pediu que o projeto seja aprovado o quanto antes. A presidente da Câmara Nancy Pelosi disse que sua câmara "agiria rapidamente para enviar este projeto de lei à mesa do presidente". A votação está prevista para 6ª feira (12.ago).
O projeto de lei teve problemas devido a objeções ao novo imposto mínimo corporativo de 15% que as empresas de capital privado e outras indústrias não gostavam, forçando mudanças de última hora. Apesar do revés momentâneo, a "lei de redução da inflação" dá aos democratas uma vitrine de campanha. Ele inclui o maior esforço federal de todos os tempos sobre mudanças climáticas -- perto de US$ 400 bilhões -- limita os custos de medicamentos para idosos no Medicare para US$ 2.000 por ano e estende subsídios expirados que ajudam 13 milhões de pessoas a pagar seguro de saúde.
O novo pacote abandona as propostas anteriores de pré-escola universal, licença familiar remunerada e assistência ampliada para cuidados infantis. Esse plano entrou em colapso após o conservador senador Joe. Manchin, DW.Va., se opor, dizendo que era muito caro e alimentaria a inflação.
*Com as informações, Associated Press