Itália autoriza quarentena para casos de varíola dos macacos
Medida é adotada para evitar maior infecções pelo vírus, que é transmitido por contato
Camila Stucaluc
O Ministério da Saúde da Itália publicou, nesta 4ª feira (3.ago), uma nota autorizando a quarentena para cidadãos infectados pela varíola dos macacos. A medida é recomendada apenas em casos mais graves da doença e deverá contar com a avaliação de autoridades sanitárias, que também serão responsáveis por realizar o rastreamento de contato.
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Segundo o texto, para os casos que precisarem de quarentena, é indicado o automonitoramento, como a medição da temperatura ao menos duas vezes ao dia e a verificação do surgimento de erupções cutâneas. Também é recomendado interromper as relações sexuais e manter a higienização das mãos, bem como o uso de máscara de proteção.
Já nos casos de exposição de baixo risco, é possível adotar a vigilância passiva e informar a um médico caso haja contato com algum infectado. "Os contatos assintomáticos que controlam adequadamente e regularmente o seu estado de saúde podem continuar as atividades cotidianas de retornar, como ir ao trabalho e frequentar a escola", diz a nota do ministério.
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Até o momento, a Itália registrou 505 casos da varíola dos macacos, sendo 501 em pacientes masculinos. Em meados de julho, o país recebeu as primeiras doses da vacina contra a doença, que já estão sendo aplicadas nos grupos mais vulneráveis.