União Europeia propõe novos fundos para compra conjunta de armas
Medida tem como objetivo repor estoque de defesa após doações à Ucrânia
A Comissão Europeia propôs, nesta 3ª feira (19.jul), que um novo fundo financeiro seja criado para a compra conjunta de armas. No total, o crédito seria composto por 500 milhões de euros, que ficariam disponíveis por dois anos - 2023 a 2024 - para a aquisição de equipamentos que seriam utilizados para o reforço da defesa do bloco.
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Segundo o comissário europeu Thierry Breton, o recurso seria essencial para comprar, sobretudo, mísseis aéreos portáteis, mísseis antitanque, canhões e munições. A ação acontece após o estoque de armamento da União Europeia ficar desabastecido devido às doações recorrentes ao governo da Ucrânia.
"Não só estamos ajudando a repor parte dos estoques após a transferência de armas para a Ucrânia, mas também estamos criando um efeito de incentivo, através do orçamento da UE, que levará os Estados-membros a comprar em conjunto. A defesa da Europa está fazendo grandes avanços", disse Breton.
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A Comissão conta com uma rápida adoção do projeto para que, até o final de 2022, possa ajudar os Estados-Membros a lidar de forma colaborativa com as necessidades relacionadas à defesa. Além disso, um regulamento sobre o programa europeu de defesa deve ser proposto para alinhar futuros projetos conjuntos e aquisição de alto interesse.