Extremista é condenado à prisão perpétua por ataques à Paris em 2015
À época 130 pessoas foram mortas no auditório Bataclan, estádio nacional e em bares na cidade francesa
Luiza Bervian
Um tribunal especial francês considerou, nesta 4ª feira (29.jun), 20 homens culpados de envolvimento nos ataques terroristas do Estado Islâmico ao teatro Bataclan, cafés e bares, e estádio nacional da França em Paris no ano de 2015. À época 130 pessoas foram mortas nos ataques mais mortais em tempos de paz da história da França.
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O principal suspeito e único sobrevivente da equipe de 10 membros de extremistas, Salah Abdeslam, foi considerado culpado por homicídio e tentativa de homicídio em envolvimento com grupo terrorista, entre outras acusações. Ele foi condenado à prisão perpétua após o tribunal considerar que seu colete de explosivos estava com defeito, rejeitando seu argumento de que ele abandonou o colete porque decidiu não seguir com seu ataque na noite de 13 de novembro.
O juiz presidente Jean-Louis Peries leu os veredictos no Palácio de Justiça de Paris, encerramento o julgamento que durou nove meses. Dos réus, além de Abdeslam, 18 receberam várias condenações relacionadas ao terrorismo e um foi condenado por uma acusação menor de fraude.
Ao longo dos nove meses de julgamento, Abdeslam proclamou seu radicalismo, chorou, pediu desculpas às vítimas e implorou aos juízes que perdoassem seus "erros". Para as famílias das vítimas e sobreviventes dos ataques, o julgamento foi excruciante, mas crucial em sua busca por justiça e encerramento.
*Com as informações, Associated Press