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Justiça da Colômbia condena 4 pela morte de promotor paraguaio em lua de mel

Pena por homicídio e posse ilegal de armas foi de 23 anos e 6 meses. Pecci estaria investigando o PCC no país

Imagem da noticia Justiça da Colômbia condena 4 pela morte de promotor paraguaio em lua de mel
promotor paraguaio Marcelo Pecci investigava o PCC no pais
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A justiça colombiana condenou na 6ªfeira (17.jun) quatro pessoas pelo assassinato de Marcelo Pecci, que foi morto durante uma lua de mel, em 10 de maio na praia na cidade de Cartagena, na Colômbia. Os assassinos chegaram de jet-ski, efetuando os disparos, a mulher não foi atingida. Ele participou de investigações contra o crime organizado na fronteira com o Paraguai.

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Wendre Still Scott Carrillo, Eiverson Adrián Zabaleta Arrieta, Gabriel Carlos Luis Salinas Mendonza e Cristian Camilo Monsalve Londoño, que confessaram o crime, foram acusados de homicídio e posse ilegal de armas. 

Uma quinta pessoa se declarou inocente e o sexto suspeito, foragido, continua sendo procurado pela polícia da Colômbia. 

Segundo informações da justiça colombiana, Wendret Carrillo foi apontado como mandante dos tiros. Eiverson foi quem levou os atiradores, já Marisol e Cristian foram responsáveis de rastrear e seguir cada passo do promotor e sua esposa que estavam em um resort durante lua de mel. 

Promotor investigava ação do PCC no Paraguai 

O promotor de Justiça Marcelo Pecci foi executado durante a lua-de-mel em uma praia de Cartagena, na Colômbia, na 3ª feira (10.mai). 

Marcelo Pecci estava com a esposa em lua de mel quando foi executado em praia na Colômbia | Primeiro Impacto/SBT News

Pecci trabalhava na região de fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. Entre os casos, o promotor atuou nas investigações de uma chacina em Juan Pedro Caballero, em outubro do ano passado, quando quatro pessoas foram executadas na saída de uma festa. Entre as vítimas, a filha do governador do estado de Amambay. 

As investigações apontaram que o crime foi planejado pela organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital, o PCC. 

"As investigações indicam que havia um plano para assassinar o promotor Marcelo Pecci no Paraguai ou em qualquer país por meio de um acordo entre organizações criminosas internacionais, todos coordenados com o Primeiro Comando da Capital (PCC) do Brasil.", disse o general Jorge Luis Vargas em entrevista coletiva

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Pecci atuou nos casos Ronaldinho Gaúcho e na morte do jornalista Leo Veras

A vítima também atuou no caso da prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão, Roberto de Assis, detidos em 2020 quando entraram no país vizinho com passaporte adulterado. Outro caso relacionado a Pecci foi a execução do jornalista brasileiro Leo Veras, que atuava em Ponta Porã (MS), cobrindo denúncias do crime organizado.

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