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Biden abre Cúpula das Américas e reitera importância da democracia

Em evento, presidente norte-americano levou tom positivo mesmo em meio a boicotes diplomáticos

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Evento é sediado em Los Angeles e reúne líderes das Américas para discutir questões políticas compartilhadas | Reprodução/Twitter
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abriu oficialmente a Cúpula das Américas na noite de 4ª feira (8.jun), em Los Angeles. Durante o pronunciamento, o chefe de Estado norte-americano reiterou a importância da democracia e exortou os líderes da América Latira e do Caribe a demonstrarem apoio ao regime político, que é, segundo ele, "o ingrediente essencial para o futuro".

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"Nesta cúpula, temos a oportunidade de nos reunir em torno de algumas ideias ousadas, ações ambiciosas e demonstrar ao nosso povo o incrível poder da democracia para oferecer benefícios concretos e tornar a vida melhor para todos", disse Biden. "Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo, mas em uma democracia abordamos nossas divergências com respeito mútuo e diálogo", acrescentou.

Essa é a primeira vez que os Estados Unidos sediam a Cúpula das Américas desde o início do evento, em 1994. Contudo, a decisão de Biden de não incluir Cuba, Nicarágua e Venezuela, por considerar que os países não cumprem padrões democráticos, provocou instabilidade diplomática e gerou um boicote de várias nações, como México, Guatemala, Bolívia e Honduras. 

No discurso, o chefe de Estado também anunciou uma parceria com as Américas com o objetivo de incentivar a prosperidade econômica e um crescimento mais inclusivo na região. Ele também mencionou um plano sobre migração no país, programado para ser anunciado na 6ª feira (10.jun), envolvendo uma "abordagem inovadora" que irá aumentar as oportunidades dos migrantes e reprimir o tráfico de pessoas.

Encontro com Bolsonaro

Em Los Angeles, Biden deve se encontrar pela primeira vez com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que também pensou em não comparecer ao evento antes de prometer um encontro pessoal com o líder norte-americano. "Estava propenso a não comparecer. Não posso ir, com o tamanho do Brasil, ser moldura de uma fotografia. Não vou lá para sorrir, apertar a mão e aparecer em fotografia, eu vou para resolver os assuntos", disse Bolsonaro.

O encontro dos presidentes, no entanto, acontece em meio a declarações sobre a honestidade dos procedimentos eleitorais. Em entrevista ao SBT News, Bolsonaro lançou dúvidas sobre a eleição que elegeu Biden em 2020. Dizendo "não entrar em detalhes", o presidente brasileiro insinuou que o republicano Donald Trump pode ter ganhado -- mas não levou -- a eleição. Ele ressaltou que Trump estava "muito bem nas pesquisas" e que teve informações de brasileiros que houve pessoas que votaram mais uma vez.

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Em resposta, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília afirmou que "as eleições são a expressão mais visível de uma democracia, e os Estados Unidos têm orgulho da longa história de eleições livres, justas e confiáveis que passam por um processo minucioso e resistem ao desafio do tempo".

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