Premiê do Canadá anuncia projeto para congelar compras de armas
Decisão acontece após massacre em uma escola primária do Texas, que deixou 21 mortos
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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse, na noite de 2ª feira (30.mai), que irá apresentar um projeto de lei para implementar um "congelamento nacional'' na compra e venda d e armas no país. A expectativa, segundo ele, é que, se aprovada, a norma entre em vigor já no fim deste ano.
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"No dia em que esta legislação entrar em vigor, não será mais possível comprar, vender, transferir ou importar armas de fogo no Canadá", disse Trudeau. "Além de usar armas de fogo para tiro esportivo e caça, não há razão para que alguém no Canadá precise de armas em suas vidas cotidianas", completou.
Segundo o premiê, a proposta prevê ainda a retirada das licenças de porte de armas de pessoas envolvidas em atos de violência doméstica ou assédio criminal. Além disso, também será exigido que os pentes de armas longas sejam alterados permanentemente para que nunca possam conter mais do que cinco cartuchos.
Apesar de já possuir restrições significativas à posse de armas, o assunto foi visto com maior atenção depois do massacre em uma escola primária no Texas, nos Estados Unidos. Na data, um jovem de 18 entrou armado com um fuzil e começou a atirar contra alunos e funcionários, deixando 21 mortes, sendo 19 crianças e duas professoras.
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O ocorrido também provocou reações no governo norte-americano, que questionou o fácil acesso às armas e pediu novas restrições na compra e venda do objetivo. "As pessoas que foram vítimas eram parte de uma família [...] A dor é visível. Vou continuar a pressionar e ver como isso funciona", disse o presidente Joe Biden, após visitar o local do atentado.