Turquia volta a impor condições para Suécia e Finlândia entrarem na Otan

O ministro das Relações Exteriores da Turquia disse nesta sexta-feira (27.mai) que a Suécia e a Finlândia devem tomar "medidas concretas" para que o país dê o aval para a entrada de ambos na Otan.

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Falando com dirigentes poloneses e romenos em Istambul, Mevlut Cavusoglu, afirmou que as delegações nórdicas voltaram para as capitais com as demandas da Turquia em mãos, após uma reunião na quarta-feira (25.mai).

A Turquia foi o único dos 30 países-membros da aliança militar que se opôs à entrada da Suécia e Finlândia na organização. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirma que a Suécia apoia o "terrorismo". As reservas de Erdogan derivam da afirmação de que as duas nações nórdicas apoiam militantes curdos.

Ele disse que "dar todo tipo de apoio" às organizações do PKK e do YPG, fazendo referência a grupos curdos que Ancara considera uma ameaça à segurança, enquanto pedir à Turquia que aprove a adesão à Otan seria uma "inconsistência". Erdogan acrescentou que a Suécia recusou um pedido da Turquia para extraditar 30 suspeitos desses grupos.

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"Uma abordagem de 'vamos convencer a Turquia a tempo, somos amigos e aliados' não seria correta. Esses países precisam tomar medidas concretas", alertou o ministro das Relações Exteriores turco. Cavusoglu disse que apesar de a Turquia entender "as preocupações de segurança da Finlândia e da Suécia", os aliados da Otan também precisam "entender as preocupações de segurança legítimas da Turquia", acrescentando que a Turquia deseja que a Otan inclua o combate ao terror nos conceitos estratégicos.

* Com informações da Associated Press