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Ucrânia impõe lei marcial e continua tentando negociações com Rússia

Operação russa no leste ucraniano deixa países em alerta para uma possível invasão militar

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Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, aconselhou os cidadãos a ficarem em casa durante operação russa | Reprodução/Twitter
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O governo da Ucrânia informou, na madrugada desta 5ª feira (24.fev), que a lei marcial foi imposta no país e que as autoridades continuam trabalhando em negociações. A decisão acontece depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou uma operação militar especial na região de Donbass, no leste do território ucraniano.

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"Nossos diplomatas estão informando o mundo sobre o que está acontecendo. Os ucranianos nunca darão sua liberdade e independência a ninguém. Somente nós, todos os cidadãos da Ucrânia, determinamos nosso futuro desde 1991. Mas agora o destino não só do nosso estado está sendo decidido, mas também de como será a vida na Europa", disse a presidência, em nota.

A medida, geralmente implantada em resposta aos cenários de extremos conflitos e crises civis e políticas, substitui todas as leis e autoridades civis por leis militares. Estas, por sua vez, passam a ser definidas por autoridades do Exército. Todos os órgãos especiais e policiais do país estão em alerta, bem como o Conselho Nacional de Segurança e Defesa, que está trabalhando em regime de emergência.

Pelas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, aconselhou os cidadãos a ficarem em casa e avisarem aos colegas e familiares sobre a atual situação. Ele reforçou, ainda, que já entrou em contato com os líderes dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Cracóvia e com a comissão da União Europeia para tentar realizar negociações com a Rússia. 

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De acordo com informações do correspondente internacional do SBT, Sérgio Utsch, a Ucrânia já registra casos de explosões e ataques com mísseis em várias partes do país: Kharkiv (maior cidade perto da fronteira), Mariupol (porto importante no Mar Negro), Dnipro, Odessa, Kramatorsk e Slavayansk. Além disso, a mídia ucraniana já relata que tropas militares cruzaram a fronteira de Belarus, que está a menos de 150 km da capital, Kiev.

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