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Veleiro vai mapear impacto do lixo marinho no Oceano Índico Ocidental

Pnuma estima que volume de lixo possa quase triplicar até 2040

Imagem da noticia Veleiro vai mapear impacto do lixo marinho no Oceano Índico Ocidental
Primeira expedição do Flipflopi aconteceu em 2019 | Reprodução/Redes sociais
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Apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, a expedição deve navegar durante duas semanas pelo arquipélago de Lamu, no Quênia. Pesquisas do programa mostram que 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente, sendo 11 milhões descartadas nos ecossistemas aquáticos.

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Caso nenhuma providência seja tomada, o Pnuma estima que esse volume possa quase triplicar até 2040, o que resultaria em praticamente 50 quilos de plástico em todo o mundo.

A ação de mapeamento será feita pelos criadores do primeiro veleiro feito com resíduos de plástico e chinelos. O intuito do estudo é avaliar o alcance dos lixos na região, além de também apoiar o sistema de reciclagem entre as comunidades.

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Conduzida pela equipe Flipflopi e parceiros, o mapeamento será realizado no oceano e nas costas a cerca de 300 km da costa queniana. O Pnuma destaca, inclusive, que em muitos países os dados sobre acúmulo de plástico são limitados.

De acordo com a entidade, a região do Oceano Índico Ocidental é um dos locais mais afetados pelos lixos. Com intuito de conscientizar a população sobre o impacto da poluição plástica, a primeira expedição do Flipflopi aconteceu em 2019 e percorreu cerca de 500 km de Lamu até Zanzibar, na Tanzânia, e fez parte da iniciativa Mares Limpos.

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