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Talibã matou mais de 100 colaboradores do antigo governo afegão, diz ONU

Supressão de direitos, intimidações e prisões arbitrárias também foram notificadas

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Talibã tomou o poder do Afeganistão em 15 de agosto de 2021 | Sergio Utsch/SBT
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Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciaram, por meio de um relatório, a morte de mais de 100 ex-membros do antigo governo do Afeganistão por integrantes do regime Talibã. Segundo a entidade, as vítimas faziam parte das forças de segurança nacional e internacional do país.

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No documento, são destacadas graves restrições aos direitos humanos por parte dos novos governantes do Afeganistão, bem como assassinatos políticos e a supressão do direito de protestos das mulheres. Além disso, membros de organizações não governamentais e profissionais de comunicação continuam sendo alvos de ataques, intimidações e detenções arbitrárias.

De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, várias denúncias de mortes, desaparecimentos forçados e outras violações foram feitas à entidade. No total, mais de 100 relatos de assassinatos foram notificados desde 15 de agosto de 2021, data em que o Talibã assumiu o poder do país.

"A economia do Afeganistão está entrando em colapso. Para recuperá-la do precipício, a liquidez deve ser injetada rapidamente. Tempo é essencial", disse Guterres pelas redes sociais. "Sem ação, vidas serão perdidas e o desespero e o extremismo crescerão", completou.

+ Afeganistão perde 500 mil postos de trabalho após chegada do Talibã

Na última semana, a ONU pediu para que o governo Talibã reconhecesse os direitos humanos básicos das mulheres e meninas do Afeganistão, para que a comunidade internacional descongele os fundos internacionais destinados ao país. Ao todo, US$ 1,2 bilhão devem ser enviados para auxiliar na construção de infraestrutura e no dia a dia das famílias, contribuindo para a conteção da crise humanitária local.

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