EUA retira familiares de funcionários da embaixada na Ucrânia

O governo dos Estados Unidos determinou, na tarde de domingo (23.jan), que os familiares de diplomatas do país em Kiev abandonem a Ucrânia imediatamente. O aviso, segundo as autoridades, ocorre em meio a uma possível ameaça de operação militar russa contra o território ucraniano. 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"A situação de segurança, especialmente ao longo das fronteiras ucranianas, na Crimeia ocupada pela Rússia e na região de Donetsk, é imprevisível e pode degradar-se a qualquer momento", diz a nota do Departamento do Estado, ressaltando que os trabalhos diplomáticos continuam no país.

Funcionários locais e não essenciais também podem deixar a embaixada se desejarem, bem como os cidadãos norte-americanos residentes na Ucrânia. O regresso para os Estados Unidos deve ser feito através de voos comerciais ou por outros meios de transporte. Ao mesmo tempo, viagens para a Ucrânia e Rússia não são recomendadas.

Na última 6ª feira (21.jan), o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o chanceler russo, Sergei Lavror, concordaram em manter o diálogo para evitar a possível invasão. Dois dias antes do encontro, no entanto, o presidente Joe Biden disse acreditar que o governo russo vai avançar com o ataque. 

O líder de Estado informou, ainda, que está estudando fornecer mais armas à Ucrânia, além de impor um amplo conjunto de sanções à Rússia. Forças especiais também circulam dentro e fora do país para fornecer treinamento ao exército ucraniano.

+ Entenda os motivos que levam à crescente tensão entre Rússia e Ucrânia

A atitude do governo norte-americado foi questionada pelo chanceler alemão Olaf Scholz, que pediu ao país para avaliar com cuidado eventuais sanções à Rússia, uma vez que a crise que pode colocar o principal fornecedor de gás de Berlim contra seus maiores aliados de segurança, fazendo com que os preços disparem.

Assista reportagem do SBT Brasil: